quinta-feira, 29 de maio de 2008

"Quando o amor foi bom, a perda dói mais, mas permanece uma raiz vital que faz retornar a esperança. Tímida, a semente se entreabre como quem desperta e boceja; lança um caule muito fino, que sobe até a superfície, e um dia sabemos que a vida é de novo possível. Entendemos então que perdas que nos rasgaram nem sempre são irremediáveis. As feridas voltam a fechar, e nenhuma fermentação interior envenenará o tempo dos dias e o espaço dos sentimentos." (Lya Luft, O Rio do Meio)

Um comentário:

Ana Paula Maich disse...

Muito bonito isso... essa escritora é mara, tem uns contos dela que a gente tem que ler né?